quarta-feira, setembro 20, 2006

FRUTOS DE OUTONO

Setembro! Fugia o estio,
Em passo largo...fugidio..

E nas árvores os frutos
Pendentes amaduravam,
lançando doces pedidos
Em ânsia de ser colhidos
Pelos seres que passavam!

Numa árvore nova ainda
Pendia um, solitário,
Nutrido por seiva pura...
Por sua pele e textura
dos outros parecia vário...

E porque era sòzinho
daquela árvora pendente,
passava o povo, a gente,
Ninguém via o pobrezinho
que clamava docemente!

E assim chega o Outono:
Aquele fruto sem dono
Jamais alguém o colheu...
E porque esse fruto era eu
Tornei-me forte, potente
E fiquei para semente!

É sina que Deus me deu!

6 Comments:

Blogger JMTeles da Silva said...

Gosto da sua poesia pois é bastante ao meu geito. Parabéns e obrigado por me ter linkado.
Abraço.

1:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Identifico-me, completamente neste seu belo poema. É sina que Deus me deu.Um abraço.


Manuel Neiva

4:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Li com atenção o seu poema com sinceridade lhe digo toca~me bem fundo no meu coração.

Ecila

10:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quem é José de Portugal, para ter neste blog o meu Flickr como "os meus sítios"? É que se apenas se tratasse de simples imagens, ainda vá que não vá, agora o my Flicker tem fotos íntimas e familiares. Agradecia que o retirasse s.f.f

Obrigado

5:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E depois de Setembro?... :-)

Já estamos em Janeiro :-)

11:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E depois de Setembro?... :-)

Já estamos em Janeiro :-)

Beijo doce

11:38 da tarde  

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